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Venezuela descarta asilo político a ditador Muammar Kadafi

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Governo venezuelano de Hugo Chávez, que ainda reconhece regime de tirano líbio, diz que Kadafi manifestou o desejo expresso de permanecer em seu país

O chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou nesta terça-feira que o ditador Muammar Kadafi já manifestou diversas vezes seu desejo de permanecer na Líbia, a respeito de um possível asilo político na Venezuela.

"Kadafi disse em muitas oportunidades que está em sua terra, que lutará em sua terra e que ficará em sua terra", declarou Maduro. O chanceler reiterou que o governo de Hugo Chávez admira "a capacidade de luta do líder Kadafi" e rejeitou o que chamou de "agressão" contra o povo líbio.

"Nós viemos denunciando esta nova forma de colonialismo contra o povo líbio, onde um grupo de potências militares confabula e, violando a resolução da ONU, apoia um exército insurgente e o armam para derrubar um governo", acusou.

Mais cedo, o presidente Chávez havia manifestado que reconhece o governo de Kadafi como "o único" legítimo na Líbia, após admitir o aparente triunfo da "estratégia imperialista" de promover nesse país o que denominou uma "guerra de cachorros".

Chávez comentou que há "alguns loucos" que o comparam com Kadafi e à Venezuela com a Líbia para ameaçar o presidente venezuelano de ter um destino semelhante ao do ditador líbio.

Fontes: EFE e Revista Veja
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