-->

Tragédia: neto da vítima acusa assassino de premeditar a morte da avó

Publicidade
Conforme anunciamos na sexta, 29, segue a versão do presidente do PCdoB, Clayton Noleto, sobre o assassinato de sua avó, a aposentada Antônia Cardoso Noleto, de 78 anos.
Crime aconteceu na manhã de quinta-feira, 28, em Imperatriz-MA

Antônia Cardoso Noleto, de 79 anos, foi assassinada na quinta, 28, por Barnabé Gomes da Silva, de 72 anos que foi preso na hora. Usuário de remédios com tarja preta (controlados pelo Ministério da Saúde), ele alegou na delegacia de polícia que nenhuma lembrança havia do crime.

Porém, de acordo com a versão de Clayton, antes de ser preso e logo após a execução, o acusado tentou adentrar na casa de uma vizinha e teria dito: “acabei de fazer uma desgraça”.

Barnabé, de 72 anos, teria desentendimentos com a vítima
O bárbaro assassinato tem características de premeditação, conforme apurou o neto da vítima.

Na manhã da quinta-feira, a aposentada conversava em frente a sua residência com um conhecido de atividades na Igreja Católica, o senhor de pré-nome Sebastião, casado com uma amiga da vítima, Maria Félix.

A conversa era em torno da recente cirurgia e recuperação de Sebastião. O assassino observava a certa distância.

De acordo com essa testemunha ocular, revela Clayton Noleto, Barnabé saiu da lateral de sua casa, aproximou-se, sorrateiramente, com um porrete e desferiu um golpe certeiro no crânio da aposentada.

Logo em seguida, com a vítima imóvel no chão, o acusado sacou de uma faca peixeira, afastou a gola longa da camisa que Antônia usava e começou a “sangrá-la” dos dois lados do pescoço por onde passa uma das principais artérias do corpo humano.

Depois, segue Clayton, ele tentou adentrar na casa de uma vizinha onde teria confessado a lembrança do crime. Com a prisão e a chegada da imprensa e da polícia “ele começou a dizer que de nada lembrava, que de nada sabia”.

Desentendimentos
Os desentendimentos entre os dois septuagenários vizinhos no Setor Mercadinho, em Imperatriz-MA, começaram há cerca de seis meses, afirma o neto da vítima.

Segundo ele, a vítima deve de levantar grades na casa porque seus gatos de estimação desapareciam misteriosamente quando passavam para a casa do acusado.

As plantas, da mesma forma, quando um galho entrava na área da residência de Barnabé, logo seguia a reclamação.

“Ela teve de levantar recentemente o muro da casa dela porque ele reclamava que o muro era baixo e poderia facilitar o acesso de ladrões à casa dele”, disse Clayton, acrescentando: “a minha vó não discutia com ele, apenas ouvia as reclamações, ficava sabendo que ele dizia para outras pessoas. Mas, ela ficava pouco tempo em casa, pois tinha ocupações constantes junto à igreja católica com serviços sociais”.
Advertisemen