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Provocador, vanguardista, revolucionário, o baiano Glauber Rocha reiventou a forma de fazer cinema no País, ganhando projeção internacional. O cineasta, morto em 22 de agosto de 1981, terá sua memória celebrada nesta terça-feira (23), em sessão especial no plenário do Senado.O autor do memorável Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964) - apontado por críticos como um dos melhores filmes brasileiros de todos os tempos - tem recebido uma série de homenagens na Casa durante o mês, com direito a programações especiais exibidas pelas TV e Rádio Senado.
"O Leão de Sete Cabeças", de Glauber Rocha, fará parte da programação especial do Senado, em homenagem aos 30 anos da morte do cineasta |
O presidente da Casa, José Sarney (PMDB) - perfilado pelo cineasta no documentário "Maranhão 66" -, resolveu se incorporar à celebração. Acertou-se que, todos os domingos, a TV Senado exibiria um filme de Glauber. E, no dia 24, "O Leão de Sete Cabeças" será apresentado, em cópia restaurada, no auditório do Senado, às 19h. Foi a primeira produção do baiano no exílio.
Um dos mais importantes nomes do Cinema Novo, Glauber é autor de obras como "Barravento" (1962); "Terra em transe (1967) - que recebeu o Prêmio da Crítica Internacional em Cannes - e "O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1969)". A crítica social, feita sempre com ferocidade e contundência, era das principais marcas do homem que popularizou a frase "uma câmera na mão e uma ideia na cabeça".
Fonte: Terra Magazine
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