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Warren Buffett é o terceiro mais rico do mundo em 2011, segundo a classificação da revista Forbes, e é presidente da holding Berkshire Hathaway, uma das principais proprietárias da agência de rating Moody's.No artigo assinado no “New York Times” e publicado neste domingo, o bilionário conclui: “Eu e os meus amigos temos sido acarinhados durante muito tempo pelos amigos dos milionários no Congresso. Já é tempo de o nosso Governo assumir seriedade no que diz respeito à partilha de sacrifícios”.
Warren Buffett dá o seu caso como exemplo: “No último ano, a minha conta fiscal – o imposto sobre rendimento que paguei, tal como os impostos sobre salários pagos por mim e por aqueles sobre o meu cuidado – era de 6.938.744 dólares. Parece muito dinheiro. Mas foi apenas 17,4% dos meus rendimentos tributáveis”. E refere que as 20 pessoas que trabalham com ele pagaram taxas mais elevadas: “As suas taxas de impostos iam de 33% a 41%”.
O bilionário aponta: “Se fazem dinheiro com dinheiro, como muitos dos meus amigos super-ricos, a vossa percentagem pode ser ainda mais baixa do que a minha. Mas se fazem dinheiro através do emprego, a vossa taxa vai certamente superar a minha – muito provavelmente em muito”.
Warren Buffett desmente também a teoria de que os impostos mais altos sobre os ricos impedem a criação de empregos: “E para aqueles que defendem que as taxas mais altas impedem a criação de empregos, eu digo apenas que foram criados 40 milhões de postos entre 1980 e 2000. Sabem o que tem acontecido desde aí: impostos muito mais baixos e muito menor criação de emprego”, realça. E destaca: “As pessoas investem para ganhar dinheiro, e os possíveis impostos não os assustam”.
Fonte: Esquerda.Net
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