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Mark Zuckerberg, o universitário de Harvard que criou o Facebook em 2004 e é hoje um dos mais jovens bilionários do mundo, teria torcido o nariz para a publicidade nas páginas de sua rede social o quanto pôde, segundo os principais relatos sobre os bastidores do nascimento do site. Hoje, essa fase parece folclore.O Facebook, maior site do tipo no mundo, com mais de 700 milhões de usuários, acaba de oficializar a abertura de seu escritório em São Paulo, voltado justamente àquilo que, a princípio, soava como a própria encarnação do mal: captar parcerias junto a empresas interessadas em anunciar no site. O foco é transformar em dinheiro a impressionante taxa de crescimento do Facebook no país: hoje são 25 milhões de brasileiros que adotaram o verbo “facebucar”. No ano passado, eram 6 milhões.
Na esteira desse crescimento, vem a ação do novo escritório, na Vila Olímpia, na capital paulista. O vice-presidente da empresa na América Latina, Alexandre Hohagen, ex-Google, diz que se envolve pessoalmente na contratação de cada uma das novas vagas, desde que vestiu a camisa do Face, em fevereiro. Até essa quinta-feira, a página oficial de Carreiras do site indicava que sete novas vagas estão à espera de candidatos.
“Mas, dependendo do crescimento dos negócios, esse número tende a aumentar bastante”, confia Hohagen. As vagas são para postos de administração, publicidade, vendas, finanças e comunicação . Os requisitos são severos. Para alguns postos de gerência são exigidos mínimo de 10 anos de experiência.
Tais exigências funcionam, segundo Hohagen, mais como filtro inicial: “Damos mais ênfase ao perfil do candidato do que à formação, propriamente dita. É importante que a pessoa tenha facilidade com o ramo de tecnologia, e se adapte à cultura de uma empresa em fase inicial de operações, com perfil colaborador, entusiamo pela companhia, acredite no produto e esteja disposta a fazer um pouco de tudo, nessa fase inicial onde é impossível ficar exatamente focado na sua função”.
O Facebook anunciou que o time local vai dar suporte às empresas brasileiras, ajudando-as a se conectar com os usuários, “tornando suas marcas mais sociais”. O f-commerce, como tem sido chamada essa atuação das marcas no ambiente do Face, é tendência que tem mudado paradigmas do comércio eletrônico. Até então, a presença dessas marcas no site era gerenciada por empresa terceirizada.
Em BH Enquanto isso, o centro de pesquisa e desenvolvimento do Google de Belo Horizonte também está com vagas abertas, assim como a unidade administrativa da gigante, em São Paulo. Ao todo são 11 vagas. Em reação à afirmação da presença da concorrente no país, a empresa parece não se assustar.
“Esse contato local para captar empresas parceiras é algo que já fazemos há seis anos”, afirma Félix Ximenes, diretor de comunicação do Google Brasil. Segundo ele, o Google , projeto do Google que bate de frente com o Facebook, embora a empresa teoricamente negue esse propósito, ainda não capta anúncios: “É natural começar o projeto sentindo como os usuários vão se apropriar da ferramenta, para depois encontrar maneira de capitalizar”.
Vagas:
Em São Paulo
. Sócio de operações de publicidade
. Gerente de comunicação para a América Latina
. Gerente de Políticas públicas
. Diretor de operações e vendas on-line
. Gerente de vendas diretas
. Parcerias com clientes
. Chefe de operações financeiras
» Inscrições: facebook.com/careers
» Prazo: sem data limite para o envio de currículos
Em BH
. Operações e gerência de engenharia
. Recursos humanos
. Gerente de produto
. Engenheiro de software
Em São Paulo
. Vendas de publicidade
. Gerência e operações de engenharia
. Recursos humanos
. Política pública e jurídica
. Marketing e comunicação
. Operação de vendas, estratégias e análise
. Técnico de suporte e engenharia
. Serviços locais de trabalho
» Inscrições: google.com.br/jobs
» Prazo: sem data limite para o envio de currículos
Fonte: O Estado de Minas
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