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Anonymous promete liquidar com Facebook

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Parte do grupo hacker Anonymous planeja um ataque a fim de minar o Facebook da web. O ataque seria mais um passo para a consolidação de uma nova rede social, a Anon+, criada pelo grupo.

Em um vídeo publicado no YouTube, o grupo declara: “Queremos chamar sua atenção. Os meios de comunicação os quais todos vocês adoram serão destruídos. Se você é um hacktivista ou alguém disposto a proteger sua liberdade de informação, junte se à causa e ajude a matar o Facebook em nome de sua própria privacidade”. O vídeo foi publicado no YouTube no dia 16 de julho e nomeia a ofensiva, agendada para o dia 5 de novembro, como operação Facebook.

Depois de "decretar" morte aos governo, Hackers queres destruir a
Rede de Mark Zuckerberg, o Facebook... Será?
Por meio de mensagens publicadas no Twitter hoje, o Anonymous esclareceu que o ataque está sendo planejado por uma parcela de seus membros.

“A Operação Facebook está sendo organizada por alguns Anons. Isso não significa que o Anonymous todo concorde com o plano. Nós preferimos enfrentar poderes reais e não aqueles meios que nos usamos como ferramentas”, diz o grupo, citando um artigo que convoca os hackers para combater governos que praticam a censura na web.

A rede social do Anonymous foi criada no mês passado, após o grupo ter sido banido da Google+.


Fonte: Info Online

Mais sobre os Hackers da Anonymous
Nos últimos dias, a imprensa deu enorme atenção ao que fazem e dizem os líderes do Anonymous/LulzSec mais conhecidos, como Sabu, que seria o número 1, e Topiary, o porta-voz do grupo, recentemente preso e libertado sob condições pela polícia britânica.

Em contraste, quase nada se falou de Kayla, considerada a número 2 do grupo. Segundo o grupo Web Ninjas, formado por hackers que perseguem o LulzSec, Kayla seria responsável pelo comando da rede de máquinas-zumbi, item fundamental para os ataques de negação de serviço. Também a cargo dela estariam as tarefas de levantar sites vulneráveis.

Apesar do nome feminino, Kayla — segundo os Web Ninjas — seria um rapaz de 20 anos, estudante de ciência da computação no Canadá. Outros rumores dão conta de que ela seria um jovem de 20 e poucos anos, de New Jersey, chamado Barney Hills, que também usaria o nome Xyrix. Em março, Kayla concedeu uma entrevista à jornalista britânica Parmy Olson, da revista Forbes. Nessa entrevista, ela se apresenta como uma garota “comum”, de 16 anos, que sai regularmente com amigos, tem um emprego de meio período e planeja um dia ser professora.

Com o Anonymous, ela admite ter participado dos ataques aos sites do PayPal e da Mastercard em dezembro do ano passado. Qual a rotina de Kayla, além de ser uma garota “normal”? Segundo ela, passa horas à noite em bate-papos pelo IRC, conversando com outros Anons. Mas não deixa rastros dessa atividade: toda noite apaga suas contas e elimina os e-mails das caixas postais. Mais ainda: não tem disco rígido. Para dar partida no sistema operacional, usa um cartão microSD, numa porta USB. A idéia, diz, é destruir o cartão em mil pedacinhos logo que seja necessário. Todas as suas operações online são feitas dentro de uma máquina virtual, que pode ser facilmente apagada. A repórter tentou falar com Kayla via Skype. Ela não aceitou, preocupada com a segurança.

Quando a jornalista acha estranho uma garota tornar-se hacker, Kayla tem uma história perfeita. Conta que o pai é engenheiro de software e ela ficou com ele quando os pais se separaram. Como foram morar numa área rural, havia poucas pessoas por perto, o que a levou desde cedo a se interessar por programação. Aos 14, diz, já destrinchava as linguagens C e Assembly. “No início, meu pai me encorajava”, diz. Daí em diante, ela aprendeu Perl, Python, PHP e começou a se aproximar do mundo dos hackers.

Fonte: Info Online
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