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Alunos da Unisulma e Secretaria da Mulher realizam o I Colóquio Lei Maria da Penha

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por Gilberto Barros

Na noite dessa quarta-feira, 10, o ginásio da Unisulma, em Imperatriz-MA, sediou o I Colóquio Lei Maria da Penha, espaço para debates sobre a lei Maria da Penha e suas consequências em nosso município. A lei que completou cinco anos no último domingo, estabelece punições mais rigorosas aos crimes de violência contra a mulher.

Oriundo de um projeto de alunas do 5º período de Serviço Social, o Colóquio foi idealizado na disciplina Administração e Planejamento do Serviço Social.

Lei Maria da Penha completou 11 anos
As acadêmicas foram incumbidas de promover uma ação de cunho social em parceria com as instituições de apoio à mulher em Imperatriz.

Elas acabaram escolhendo o Cram (Centro de Referência em Atendimento à Mulher), e o simpósio foi o resultado dessa parceria, informou Sueli Brito, uma das alunas que coordenou a ação.

As palestras tiveram como público alvo acadêmicos de Serviço Social e do curso de Direito. O evento contou com a presença de Sara Fernanda Gama, Juíza da Vara Especializada em Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Imperatriz e da Secretária Municipal da Mulher, Conceição Formiga.

A juíza fez um traçado histórico da mulher e sua participação nas realizações globais, trabalhou a conscientização e ressaltou a importância de desnaturalizar a violência contra a mulher. “A violência não se limita à agressão. Há também violência verbal, psicológica, e todo um paradigma da ‘mulher inferior’ que deve ser combatido desde cedo!”, reforçou.

Conceição Rormiga, representante dos órgãos de defesa da mulher no município, apresentou dados de nossa região. Bairros e zonas que tem maior número de denúncias devido à proximidade de órgãos de defesa da mulher assim como a evolução após campanhas de combate à violência.

“De todos os órgãos que a lei Maria da Penha propõe a criação, em nosso município, falta apenas o Centro de Reabilitação do Agressor que está a encargo do governo do estado”, enfatizou a Secretária da Mulher acrescentando que também existem projetos para a conscientização em escolas, em faculdades, visto que conscientização deve ser geral.

Fonte: Assessoria de Comunicação - Unisulma
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